Uma chacina em Itaipé deixa cinco pessoas da mesma família mortas a tiros. Um homem foi preso suspeito de cometer os crimes. Uma criança sobreviveu.

Uma chacina em Itaipé deixa cinco pessoas da mesma família mortas a tiros. Um homem foi preso suspeito de cometer os crimes. Uma criança sobreviveu.

 

Três das cinco vítimas da chacina em Itaipé.

Um homem foi preso nessa segunda-feira (15) suspeito de ter cometido o assassinato de cinco pessoas de uma mesma família em Itaipé, no Vale do Mucuri. A chacina aconteceu na noite do dia 14 por volta das 23 horas. 

Segundo informações, o suspeito foi visto no quintal da casa que fica na zona rural do Povoado Boa Sorte, entrando pela cozinha e efetuando vários disparos com uma arma de fogo contra as vítimas, que não resistiram aos ferimentos, vindo a óbito no local do crime.

Foram assassinados Geraldo Coelho dos Santos, 56 anos, Rosane Aparecida Braz, 55 anos, Pierre Luiz dos Santos, 38 anos, Anália Coelho dos Santos, 26 anos e Lucas Coelho Batista de apenas 07 anos. Uma outra criança de 09 anos que estava na casa na hora da chacina e presenciou toda a ação delitiva, se escondeu debaixo de uma cama, sendo o único sobrevivente.

Quando o sobrevivente percebeu que o assassino da sua família havia ido embora, correu para a casa de uma tia, que fica ao lado, para pedir socorro. Com medo, o menino, a tia e os três filhos dela e mais um outro sobrinho dela,  se esconderam numa mata próxima dali, até o amanhecer do dia.

Quando retornaram pela manhã, viram os corpos ensanguentados espalhados pela casa. Então, a tia do sobrevivente ligou para um cunhado dela, que imediatamente acionou a Polícia Militar. Foi feito o isolamento do local, para a realização dos trabalhos da perícia técnica da Polícia Civil. Na casa foram encontrados 16 estojos calibre .380 e 8 projeteis.

Ainda segundo informações, o suspeito tinha uma rixa com o filho da vítima Geraldo e teria ameaçado matar toda a família se o seu desafeto não aparecesse para acertar as contas.

O suspeito foi levado ao hospital da cidade para a coleta de material genético, pois, havia sangue no seu joelho direito e manchas de sangue na camisa que ele estava usando. Foram arrecadadas a camisa impregnada de sangue e uma jaqueta de cor azul com capuz, também com manchas parecidas com sangue.

A Polícia Civil aguarda o resultado da análise do material genético do autor e do encontrado nos objetos apreendidos, para a conclusão do inquérito policial.

Fotos

Anália Coelho dos Santos

Pierre Luiz dos Santos

Lucas Coelho Batista