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ESCRAVOS DAS DROGAS.



Uma triste realidade vivenciada no Brasil nos últimos tempos, é o aumento do número de crianças, adolescentes e jovens,  cada vez mais imersos no submundo das drogas. 

É na adolescência que a maioria conhece o álcool, a maconha e outras drogas.   A adolescência é uma fase do desenvolvimento humano em que ocorrem muitas mudanças,  é uma fase conflituosa da vida devido às transformações físicas e emocionais vividas. Surge a curiosidade, os questionamentos, a vontade de conhecer, de experimentar o novo mesmo sabendo dos riscos, e um sentimento de ser capaz de tomar as próprias decisões. É o momento que o adolescente procura sua identidade, não mais se baseando nas orientações dos pais, mas  também nas relações que constrói principalmente com o grupo de amigos.

O consumo de entorpecentes, principalmente crack e cocaína aumentou de maneira avassaladora. A droga tira a dignidade do ser humano, destrói famílias e envergonha a sociedade.
 
Isso se tornou um dos maiores problemas de saúde pública a ser estancado, porque tomou uma dimensão desproporcional e sem limites. Infelizmente o Poder Público não trata a questão com a seriedade merecida. Governantes preferem fechar os olhos e acharem que é normal crianças, adolescentes e jovens virarem ESCRAVOS DAS DROGAS.

Muitos jovens estão destruindo suas vidas enquanto deveriam estar estudando para ser alguém na vida, para se tornar um cidadão de bem. É lamentável saber que esses jovens, por causa das drogas, entraram numa vida de criminalidade, se tornando marginais. 

É triste viver numa sociedade onde as drogas podem ser facilmente vendidas ou compradas. Onde tráfico não encontra grandes dificuldades de atuação nem barreiras de contenção. 

Por mais que as polícias se esforcem para combater o tráfico e o uso de drogas, existe sempre uma possibilidade de encontrar facilmente a droga. Traficantes andam pelas ruas disfarçados de cidadãos e se misturam com a população, no qual, distribuem o seu produto, livremente. A rede de tráficos é muito maior, os “aviões”, como são chamados os distribuidores da droga, esses são café pequeno, o grande chefe está escondido em mansões, com gravatas e decidindo, às vezes, até o nosso destino.

O Estado é o grande vilão dessa destruição de vidas, porque acha que só o combate efetivo feito pelas polícias é suficiente para inibir traficantes e usuários. Na verdade, o Estado deveria investir na prevenção e não somente na repressão, pois, quando se investe na prevenção o resultado é mil vezes mais satisfatório. 


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