JUSTIÇA CORTA NA PRÓPRIA CARNE.
Uma decisão Judicial da 1ª Vara Federal de Paranaguá, no Estado do Paraná, condenou o Juiz do Trabalho Bento Luiz de Azambuja Moreira, ao pagamento de r$ 12.000,00 à União, pelo ressarcimento do prejuízo causado pelo Magistrado, devido à uma indenização que o Governo Federal pagou ao trabalhador rural Joanir Pereira na cidade de Cascavel, também no Paraná.
Uma decisão Judicial da 1ª Vara Federal de Paranaguá, no Estado do Paraná, condenou o Juiz do Trabalho Bento Luiz de Azambuja Moreira, ao pagamento de r$ 12.000,00 à União, pelo ressarcimento do prejuízo causado pelo Magistrado, devido à uma indenização que o Governo Federal pagou ao trabalhador rural Joanir Pereira na cidade de Cascavel, também no Paraná.
A indenização que o lavrador recebeu r$ 10.000,00, foi pelos danos morais que sofreu, durante uma audiência trabalhista, no Fórum da Justiça do Trabalho de Cascavel (PR), em que o Juiz impediu o trabalhador rural de participar da audiência de um processo trabalhista do qual era autor, sob a alegação de que o senhor Joanir estaria atentando contra a dignidade do Poder Judiciário, ao ir na audiência calçando chinelos. O fato ocorreu em 2007 e teve grande repercussão nacional.
O corte na própria carne de um membro da Magistratura, foi sentenciado pelo Juiz Federal Alexandre Moreira Gauté, da 1ª Vara Federal de Paranaguá (PR), que pontificou que a conduta do colega abalou a moral do trabalhador rural e asseverou: trabalhador rural, pessoa de poucos recursos financeiros, que não foi à audiência usando sapatos porque sequer tinha esse tipo de calçado, não porque quisesse ofender a dignidade do Poder Judiciário.
Lado outro, o Juiz sentencia "penso que o réu agiu com culpa grave, de forma imprudente, (...) porque se trata de um Juiz do Trabalho que exercia as suas funções em região com grande quantidade de trabalhadores rurais".
Para o juiz que condenou o colega em dezembro de 2016, as provas alegadas por ele, para impedir o trabalhador de assistir à audiência, não tem o condão da justiça, porque as portarias do Judiciário condenam apenas pessoas trajando bermudas e regatas no ambiente jurídico. O trabalhador estava adequadamente vestido como calça comprida e camisa social, afirma o Magistrado na sentença.
Fonte: UOL
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"Penso que o réu agiu
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do trabalho que exercia suas funções em região com grande quantidade de
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